sábado, 4 de dezembro de 2010

LONGA PARALIZAÇÃO

Muito bem, meus amigos e leitores, volto a escrever após longo período, em que vivi momentos de completo desânimo, e muito ocupado com uma série de processos com prazos e cumprimento de obrigações sobrepostas, sem que Eu pudesse, me envolver com qualquer assunto, principalmente, nessa fase de turbulência eleitoral recém - vivida, em nosso País. Agora,  terminando o ano de 2010, e quase no recesso de fim de ano, voltei a escrever. Mas, hoje tão somente quero falar desse hiato longo, as causas que me fizeram parar de escrever, momentos que vivi pesando e avaliando se valia a pena escrever, e para quem escrevo, e quais os efeitos dessa minha contribuição, e se, principalmente, meus argumentos, conhecimentos e estudos, valeram de alguma coisa a alguém, ainda que seja, apenas a uma pessoa. Digo isto porque, se consigo me fazer entender a alguém ou a algumas pessoas, me dou por satisfeito,  pois, realmente me fiz entender, e assim, me convenço que minha mensagem, cujo propósito, enfim, é de dar uma nova idéia na concepção e análise dos objetivos de meus comentários e críticas, fico feliz e realizado. Falei e abri discussão a respeito do que entendi sobre Leis e Projetos, fiz severas críticas a respeito de normas e interpretações, caminhei na direção oposta de alguns aplicadores das leis, mostrei pontos de minhas divergências, e enfim, manifestei minhas contrariedades, mas, sempre com  o propósito de tentar ser lido e ouvido, em minhas ponderações, sempre com alvo a dar novas idéias e medidas para o bem de todos. Pois bem! Nesse passo, e por este momento, desejo oportunamente, enviar meus votos de que todos tenham um Grande e Santo Natal, e um próspero Ano Novo, muito embora, já temos à proximidade de medidas econômicas restritivas e  de maior sacrifício para a população, como já se anunciam pelos meios comunicativos. Aliás, como era de se esperar, à vista do resultado eleitoral, em que, passaremos a ser comandados por uma Presidente, advinda do seio Petista, achada do nada, sem qualquer experiência política-administrativa. Já se anunciam os reflexos de uma economia sacrificante para o Povo, que continua seguidamente prostrado, ante a escabrosidade de impostos e taxas, que nos faz, País líder nesse tido de pagamento e obrigação. Já produzi matéria a respeito da intensidade absurda de impostos a que somos "IMPOSTOS A PAGAR". Acreditei e sonhei que, a linha a ser seguida por uma "revolucionária" presidente poderia ser por decreto, a extinção de todos os impostos e resumidos num só. IMPOSTO ÚNICO. Talvez assim, o POVO aprendesse a "declarar" honestamente seus ganhos e lucros, oferecendo por espontaneidade 30 ou 40% de seus ganhos, mensalmente. Acredito que, o Governo não perderia em nada, ao contrário, teria com certeza, maior fidelidade de seus contribuintes, e ao tempo em que, passaria a adotar uma política mais consciente, sem os subornos e corrupções, que deram origem ao enlameamento da moral política, levada ao caos, repercutindo no mundo inteiro. Mas, muitos novos eleitos, que encaminhem propostas de modificação e ou cassação desses excessivos impostos, muitos até, por sua falta de aplicabilidade direta e objetiva, caem desencontradamente no campo daquelas obrigações de pagamento, que critico com ferrenho descontentamento. Tal imposto, é tão absurdo quanto o ex-CPMF - que pode até voltar sob a regência da nova Presidente, já que, Ela é adepta desse imposto, que entende por ele, cobrir alguns rombos nas finanças da nação. Amigos não é preciso ser financista e nem entender muito do mundo financeiro, para vislumbrar tal perigo, pois, desde que, foi colocado na periferia do mundo dos impostos, o CPMF está aí, à beira do chamamento e da nova integração ao mundo financeiro do País. Mas, volto aqui, ao imposto que me referia o IPVA. Vejam amigos, que o objetivo direto da criação desse  imposto, há muitos anos atrás,  visava a construção e manutenção de nossas estradas no País inteiro. É simplesmente brutal o recolhimento. São muitos milhões de reais. Dá para acreditar que não temos uma estrada bem conservada com os recursos desse imposto? Incrível não é? Pois bem, as melhores e mais bem construídas e conservadas estradas, estão nas mãos de empresas terceirizadas, arrendadas pelo Governo, e nós pagamos o pedágio. Como se vê, nós acabamos por pagar DOIS IMPOSTOS. Não há como entender isso. Então, porque não se devolve ou elimina o IPVA. Porque dessa bi-tributação ao Povo. Lhes digo isso, porque pago como todo mundo o IPVA e pago PEDÁGIO nas muitas viagens que faço, pelas estradas do Estado e do País. Será meus amigos que os nossos políticos não vêem esses fatos? E, porque, não nos defendem! Os elegemos para isso. Caramba, estamos falando de um só imposto, de um rosário deles. Mas, vou deixar voces pensarem sobre este especificamente, pois, tenho uma idéia e uma proposta jurídica, para atacar esta situação, quem sabe não nos direciona a um resultado positivo. Voltarei a este assunto, mais tarde. bem, por ora, envio meu abraço a todos, e renovo os meus votos a voces, de Um Feliz Natal e Bom Ano Novo. Raimundo Januário