domingo, 22 de dezembro de 2013


                                                 A ORAÇÃO QUE JESUS ENSINOU

                                                 Todos sabem que JESUS em sua passagem terrena, nos deixou como um de seus grandes legados, uma ORAÇÃO ESPECIAL, nos ensinando como se dirigir ao PAI CELESTE. O PAI NOSSO, na verdade era dito como clamor ao DEUS TODO PODEROSO, visando obter dele uma atenção especial e individual. (Pai Nosso que estais o céu) Por isso, o mundo inteiro ORA ou REZA, o que entendo ser a mesma coisa, O PAI NOSSO. Por essa razão, resolvi escrever hoje sobre esse tema, tão especial, quanto interessante em sua expressão. Falo aqui, no entanto, da expressão atual de toda oração, porque, apesar de achá-la uma maravilhosa forma que JESUS encontrou para que nós falássemos com o PAI (NOSSO). ELE expõe sensacionalmente um sentido de cada expressão e palavra daquela ORAÇÃO.(Santificado seja Vosso Nome) Na adaptação atual promovida pela Igreja Católica, eu tenho particular comentário, que mais adiante farei referência. Mas, o PAI NOSSO como ORAÇÃO DE DEUS, dirigida a DEUS PAI, é simplesmente, SENSACIONAL. As vezes  cometo até o pecado (vaidade) de me imaginar lendo ou gravando o PAI NOSSO endereçado a um grande público, porque, é realmente um "recado" impressionante, pela pureza de sua composição e ao tempo, uma "força espiritual". É tão sensível sua leitura quanto a dicção na oratória, com um pedido especial a DEUS (venha a nós o vosso reino). JESUS diz ainda, que se FAÇA A VONTADE DO PAI, assim na Terra como no Céu. A partir dessa determinação espiritual, encontramos na ORAÇÃO a disponibilidade divina em nos conceder o alimento de cada dia. ( O Pão nosso de cada dia, nos dai hoje). PERDOAI NOSSAS OFENSAS (antigamente: Perdoai nossas dívidas assim como nós perdoamos a nossos devedores) ASSIM, COMO NÓS PERDOAMOS A QUEM NOS TEM OFENDIDO. Essa é a frase sobre a qual, me manifestei acima, e cuja referência quero me situar para explicar que não me acho confortável essa comparação, pois, entendendo em primeiro lugar, quero frisar, que não acolho como razoável igualar o PERDÃO DIVINO com o perdão humano. Posso e humildemente confesso, que devo ter dado errada compreensão (humana) ao que chamo de comparação imprópria, pois, como poderíamos pedir o perdão divino em equivalente ao nosso perdoar humano? Não sei se alguém poderia me expor a que limite se deu a essa comparação. Continuo com grande margem para afirmar ser impossível ao ser humano perdoar a quem o tem ofendido, como DEUS nos perdoa a nossas ofensas, apesar de num outro sentido, seja uma ordem celestial o alinhamento o perdoar sempre, e em qualquer circunstância.E, então vem o fecho de ouro, dessa ORAÇÃO maravilhosa. ( e, não nos deixeis cair em tentação, mas livrais-nos do mal). É, sem dúvida alguma o PEDIDO FINAL, de proteção sempre, ampliada por um clamor à Divindade inquestionável do PAI, cujo pedido, simboliza uma auto-revogação à nosso livre arbítrio afim de evitar a queda em pecado, além de não nos sujeitarmos aos males do mundo. Assim, percebe-se que JESUS ensinou essa ORAÇÃO, divinamente, gestualizada segundo os escritos direcionada a seus apóstolos e seguidores, com o objetivo de nos dar um grandioso conforto espiritual, e nos elar definitivamente à soberania do Criador. Confesso minha santa ignorância na interpretação dessa obra divina, e, porque desconheço sua escrita original , por isso, peço perdão a todos os leitores e a DEUS pela soberbia em escrever sobre um assunto, ante a auto-confissão já revelada. 

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

                                                                         TRISTEZA

Quando muito cedo, digo, bem jovem, experimentei pela primeira o sentimento da tristeza, jurei a mim mesmo, que jamais a sentiria de novo. Quão pueril fui em fazer tal afirmação, pois, a TRISTEZA é um sentimento sensação, não há controle, ela penetra em nosso ser independente de nossa vontade. E, num repente, sem qualquer possibilidade de você tentar administrar, ela te adentra a alma, te modificando completamente. A muitos leva ao choro. A outros, o cometimento de verdadeiros desatinos, e até mesmo o abandono de si próprio, transfigurando-nos. Essa nociva sensação, quando nos chega ao íntimo, não a resistimos, e a esse momento, que quase sempre vem e demora a ir embora, as vezes dura quase uma eternidade, em nosso tempo imaginário. A gente sente TRISTEZA por quase tudo, nessa vida. Por um simples estado emocional ou até mesmo por grande tragédia.A surpresa corriqueira ocorrente quando um ente querido se vai dessa vida, por antecipadamente, sabermos que esse alguém se encontrava doente, mas, mesmo assim, a sombra da TRISTEZA nos toma conta da alma, e, maior das vezes, ficamos profundamente penalizados e sofridos por aquela perda, ainda que, confortados pelo histórico de sofrimento vivido por ele. Outras sensações em que esse sentimento nos toma conta, são as tragédias, vistas e ouvidas pelos meios de comunicações, ainda que estas, ocorram a milhares de quilômetros de distância. e, outras que marcam muito e demoram a sair de nosso ser, são as decepções, quer amorosas, quer as motivadas por falsidades, quer aquelas em que confiávamos nas pessoas, que fazem parte de nossos planos de vida e de vivência. Doem muito as decepções provocadas por irmãos, filhos e parentes mais íntimos, pois, estas nos fazem sofrer por TRISTEZA profunda, deixando calar fundo um outro sentimento de mágoa, só superável por uma capacidade de assimilação fincada no maior de todos os sentimentos: O AMOR AO PRÓXIMO. E, por falar dele, é o remédio para superar todas as TRISTEZAS do mundo. Penso sempre em viver alegre, porque esse é único meio de fazer com que as TRISTEZAS nunca cheguem perto, além de ser o meio mais fácil de nunca envelhecer o espírito. Evidentemente que não se pode rir de tudo, e a toda hora, mas, trazer constante a alegria, faz certamente, mais feliz o próximo, e não permite qualquer espaço a TRISTEZA. Por isso, sem qualquer TRISTEZA, exalto o espirito da ALEGRIA, e penso que todos não a deixe escapar no seu dia a dia, ainda, que haja motivação, que a TRISTEZA fique fora da consciência, alijada sempre do nosso ser, para dar espaço a ALEGRIA meio fundamental de nossa própria existência. Sejamos, pois, ALEGRES e confiantes sempre e diariamente.
CAVALEIRO DA SORTE

SOU CAVALEIRO DA SORTE,
POR ISSO, NÃO TEMO A MORTE
VIM DE LÁ DO CÉU, E, PRA LÁ VOLTAREI.

VIVO SEM LUGAR OU DESTINO
TENHO AMIGOS E CONSELHEIROS
NÃO COMETO DESATINOS.

ACEITEI CASAR COM A VIDA
ALGUNS REBENTOS EU CRIEI
A NATUREZA COMO ESPELHO
MUITAS ALMAS EU SALVEI.
MEU CANTO É POESIA

MINHA FALA ENCANTAMENTO
A RAZÃO DE SER EM MINHA VIDA
A ALEGRIA EM CADA MOMENTO.

VOU VIVENDO, CAMINHANDO,
COM O PASSAR DO TEMPO
EM MEUS RASTROS VOU DEIXANDO
A TRISTEZA E O LAMENTO.

NADA FICA AGARRADO EM MIM
SÓ O AMOR CONSTRUIDO
AFORA DO NASCIDO
COM MINHA ALMA DE NASCIMENTO
SEM DOR OU SOFRIMENTO
VOU LEVANDO AO SABOR DO VENTO.

TUDO QUE REALIZEI
COM O AMOR VIVIDO
PELO QUAL ME APAIXONEI.

AINDA JOVEM ERRANTE
ACEITEI A VIDA ROMANTICA 
DA QUAL NUNCA ME SEPAREI.

HOJE VOU ESQUECENDO
DAS GRANDES AVENTURAS VIVIDAS
APAGANDO MEUS RASTROS DE CONQUISTAS 
MAL LEMBRADAS PELO DESCASO
E ABANDONO, MORRIDAS.

AINDA QUE LENTAMENTE
POSSO DIZER SEM MEDO
FUI CAVALEIRO DA SORTE
AMANTE DESTEMIDO
EM ALCOVAS DE PAIXÃO.

ABRACEI MUITAS VEZES O PECADO
COM SORTE DE CAVALEIRO
CONVIVI COM O ERRADO
GRANDES LIÇÕES TIREI, DESTE APRENDIZADO
MESTRE ME TORNEI, PARA ENSINAR AO NOVICIADO. 

ALGUNS MOMENTOS SÓS, RECORDAÇÕES JÁ ME CANSAM
ESTOU PRONTO PARA OUTRA VIDA,
NA ESPERANÇA DE SER PERDOADO
COMO CAVALEIRO DA SORTE
VIVO SEMPRE ESPERANÇADO.

RAY 12/2013.(Raimundo Januário)

domingo, 8 de dezembro de 2013

                O DIA QUE FALEI PARA CINCO PESSOAS

                         Fui convidado num dia do mês de maio do ano de 2004, para fazer uma palestra numa igreja de bairro de Niterói. Passei o dia inteiro, entre o trabalho e meio perdido na redação do tema escolhido - A VIDA DE NOSSA SENHORA – MÃE DE JESUS, com a preocupação de ser o mais precioso possível, pois, o tema escolhido era de tamanha responsabilidade, que me deixara assim. Por volta das 16 horas, recebi um telefonema comunicando que seria a palestra realizada na própria Igreja, com inicio previsto para as 19:30hs. Passei aqueles momentos de certa angústia, não só pela responsabilidade que o tema exigia, como devia me preparar para receber e responder de pronto as perguntas que certamente iriam me fazer. Desenvolver um tema discursando, embora, tivesse experiência de falar em público, certamente, o local e o assunto, iriam mexer com meus nervos e meu metabolismo traria uma distância enorme entre a calma e serenidade, minha constante vigilância na fala e escuta e na maneira quase técnica de me dirigir a várias pessoas ao mesmo tempo em que as observaria se atentas ou não, ao meu falar. A lide profissional me ensinara a falar com variações diversas, quer alto ou baixo, emocionado ou irritado, enfim, adequando a fala ao assunto de modo a transmitir e convencer àqueles a quem endereçaria. Mas, naquela noite a situação era diferente, a plateia seria diferente, tanto na qualidade, como na especialidade. Tratava de público diferenciado, pois, interessado numa histórica passagem de um ser humano santificado por ordem direta de DEUS. O Local também merecia destaque e preocupação, por sua natureza e respeitabilidade. Assim, dobrava a responsabilidade e aumentava meu nervosismo, cujo desequilíbrio, me obrigava a movimentar intensamente no sentido de achar o tempo emocional para superar o clima tenso, somente sofrido e vivido por mim. Por várias vezes, quando me dirigia à Igreja, conversava comigo, e até em voz alta, na tentativa de me controlar, serenar meu ânimo, em busca do equilíbrio emocional, e assim, mais calmo desenvolver o tema que requer, além de profundidade de conhecimento, absoluta serenidade para receber e responder as perguntas que seriam fatalmente formuladas. Daí, num vai e vem, milhões de pensamentos povoavam e fervilhavam na minha cabeça, então, parti decididamente para Igreja, local da palestra, e já na porta, resolvi que antes de tudo, apesar de preparado para falar sobre o tema, iria entregar por oração, minha conduta dali em diante ao Divino Espírito Santo, pois, tinha convicção de que recuperaria a paz e serenidade necessárias ao desenvolvimento e conclusão daquela incumbência religiosa. Fui efusivamente cumprimentado pelo casal convidante, e pelo adiantado da hora, me dirigi logo à Capela do Santíssimo, e, naqueles instantes de profunda reflexão, pude me sentir confortado pelo Espírito Santo de DEUS, e, sereno, fui até o púlpito e, acomodando minhas escritas sobre Nossa Senhora, no cenário preparado para a palestra. Assim, de microfone em punho, cumprimentei a plateia, que se resumia a cinco pessoas, além do casal convidante. Nem liguei, fiz as citações constantes dos Evangelhos, a história de MARIA a MÃE DE DEUS, sua predestinação anunciada pelos Profetas, sua missão de sofrer e viver o sofrimento do filho JESUS CRISTO, mas, também, suas alegrias no período de desenvolvimento Dele, e o acompanhar na vida pública, com seus milagres, e vibrando com tais realizações, vendo-o crescer em dignidade e santidade. Imaginando o murmúrio desse coração de Mãe, se tem a sensação maravilhosa de uma maternidade provinda do Criador, onde não há mácula ou sombra de pecado, e até a tristeza, que ficara reservada alfim de tudo, tinha sua maravilhosa finalidade de salvar a humanidade. Por isso, relembrei aos ouvintes, sempre atentos e silenciosamente encantados com o tema, e que me pareceu ser bem alcançado por todos, cujo reflexo pude ao final agradecer as palmas a mim destinadas, a importância histórica de Nossa Senhora no mundo criado por DEUS, sua participação tão grandiosa, desde o nascimento de CRISTO JESUS, como, em toda sua caminhada na terra até sua morte física. Entre tantas participações de Nossa Senhora, na vida pública de JESUS CRISTO, dei ênfase maior as Bodas de Canaã e a Assunção Dela aos céus. Nesses episódios retratados pelos evangelistas, extrai com particular cuidado a beleza do momento em que JESUS é contatado por sua MÃE SANTÍSSIMA lhe informando que faltara vinho, e após, ser repelida por ÊLE, porque entendia não ser chegada a hora de alguma ação milagrosa, ELA “sem dar qualquer chance ao FILHO”, como se diria a modo popular “não deu a mínima confiança”, e imediatamente ordenou simplesmente aos serviçais que enchecessem as talhas de água, e as dispusesse à ordem de Seu FILHO, e ELE imediatamente cumpriu sua primeira missão na terra, transformando a água em vinho, e de tamanha qualidade que a todos encantou a ponto de “os donos da festa” ser chamados a atenção pela maravilhosa casta, ser servida após esgotar o estoque de vinhos de qualidade inferior. Outro destaque que dei a respeito da vida da MÃE SANTÍSSIMA, foi exatamente a sua Assunção aos céus, de Corpo e Alma, para ratificar sua natureza divinal. Não há, se perceberem ao ler os sacros evangelistas, qualquer menção à morte e ou, ao sepultamento da MÃE de JESUS, porque, volvendo a alguns escritos antigos, se percebe tal revelação dos profetas. E, não poderia ser diferente, já que desde a revelação do Anjo do Senhor anunciando a MARIA que ela serviria de tabernáculo para o FILHO DE DEUS, porque, o Todo Poderoso encontrou GRAÇA e BELEZA em si. Diante de tais exposições, minimamente, pela simples CONCEPÇÃO já estaria MARIA – como MÃE DE DEUS HUMANADO, pontificada como expressão máxima do AMOR DE DEUS e sua MISERICÓRDIA pela humanidade. Assim, encerrei minha fala agradecendo ao DIVINO ESPIRITO SANTO a iluminação recebida para divulgar a MÃE SANTÍSSIMA DE SEU FILHO JESUS, e assim, aguardei alguns instantes para ver a reação daqueles poucos integrantes da assistência, e de pronto me vi consolado, pois, tive como resposta à minha mensagem, alguns segundos de aplausos, e carinhoso contato dos poucos, mas, maravilhados espectadores. E, enfim, terminei aquela noite, profundamente marcada em meu coração. Sai daquela comunidade religiosa, com imenso prazer de ter cumprido o dever de divulgar a VIDA SANTA DE MARIA – A ESCOLHIDA para todos os séculos como a única mulher sem mancha do pecado original. OBRIGADO MÃE SANTÍSSIMA, e ROGAI POR NÓS.
         bom dia! justiça!   
Escrevo hoje, dia 08 de dezembro de 2013, sobre o tema Justiça pertinente, por ser a data comemorativa ao DIA DA JUSTIÇA. Como sou e continuo sendo crítico ferrenho contra a forma com que se aplica a JUSTIÇA no País, e nesse passo, gostaria de me expressar de forma a ser alcançado por aqueles que ao lerem esta manifestação, que visa particularmente um chamado de atenção, no sentido de se tentar de alguma forma caminhar para uma aplicação justa das regras legais, ou ao menos uma REFLEXÃO. Aliás, as muitas crônicas e críticas que fiz e faço, à todas encaminho ideias e solução. Pois, então, retomando ao assunto, ao que parece, a JUSTIÇA perdeu seu sentido, realmente utópica na modernidade, segundo, se tem conhecimento na visão diária. Profissionalmente, se enfrenta uma JUSTIÇA em absoluto desuso, com conceitos absurdamente estrábicos, movidos por interesses “estranhos”,  sem vontade de por às desavenças, resolução que convençam as partes que houve uma decisão justa. Colhi por isso, um texto explicativo de como se dá significado de JUSTIÇA, cujo teor faço transcrever:
“Justiça é um conceito abstrato que se refere a um estado ideal de interação social em que há um equilíbrio razoável e imparcial entre os interesses, riquezas e oportunidades entre as pessoas envolvidas em determinado grupo social1 . Trata-se de um conceito presente no estudo do Direito, Filosofia, Ética, Moral e Religião. Suas concepções e aplicações práticas variam de acordo com o contexto social e sua perspectiva interpretativa, sendo comumente alvo de controvérsias entre pensadores e estudiosos.
Em um sentido mais amplo pode ser considerado como um termo abstracto que designa o respeito pelo direito de terceiros, a aplicação ou reposição do seu direito por ser maior em virtude moral ou material. A Justiça pode ser reconhecida por mecanismos automáticos ou intuitivos nas relações sociais, ou por mediação através dos tribunais, através do Poder Judiciário.                                                   
  

Em Roma, a Justiça era representada por uma estátua, com olhos vendados, visa seus valores máximos onde "todos são iguais perante a lei" e "todos têm iguais garantias legais", ou ainda, "todos têm iguais direitos". A justiça deve buscar a igualdade entre os cidadãos.” Fonte Google
Justiça também é uma das quatro virtudes cardinais, e ela, segundo a doutrina da Igreja Católica, consiste "na constante e firme vontade de dar aos outros o que lhes é devido" (CCIC, n. 381).

Como se pode observar da transcrição, há uma revelação pura e simples de que deve o exercício da JUSTIÇA ser “um estado ideal de interação social em que há um equilíbrio razoável e imparcial entre os interesses, riquezas e oportunidades entre as pessoas envolvidas em determinado grupo social”, no entanto, não é o que vemos, e quase sempre, fica o resíduo do descontentamento, eis que, visível o “interesse” em sepultar direitos, em nome de uma fatídica celeridade, entre outras “situações” expostas nas decisões. Não me venham com “inconformismos”, “prazuisticas” como explicações a justificar a decisão, que para atender alguns interesses, servem para eliminar qualquer possibilidade de se alcançar o recurso adequado de modo a reformá-la. Assim, já se elimina o principio da IMPARCIALIDADE e DA IGUALDADE DE DIREITOS, consignados na Lei Maior. Esta ação é aplicada para evitar uma enxurrada de recursos, contudo, serve de esteio e forja fundamento estrutural para o sepultamento do injusto, tornado justo em muitos casos. Deveria ser acrescido, em nome da JUSTIÇA e da REPARAÇÃO DO INJUSTO, critério auxiliar de funcionalidade. Não se eliminar a possibilidade da REVISÃO por conta de formalismo, muitas vezes, por não preenchidos os requisitos recursais, fórmulas medíocres e desestabilizadoras, aplicadas por um sistema regulador, e não pela Lei em si, importa na queda do exercício pleno, do direito constitucional a que faz jus qualquer cidadão. E, por meio desse regulamento “interno”, e a maldita custa judicial, que para muitos é o entrave na busca de seu direito. O mercantilismo supera o direito. O preço da JUSTIÇA-moeda é incrivelmente assustador e determinante ao perecimento do direito do cidadão, bastando não ter ele atendido a ordem judicial de recolher “as custas judiciais”. É curricular a “exigência dos juízes” em o cidadão provar a hipossuficiência financeira, embora, a LEI que concede e autoriza A GRATUIDADE DE JUSTIÇA, não exija mais do que uma simples afirmação, subscrita por aquele, que busca seus direitos ser declarado no Judiciário, e isso, ressalte-se, acontece diariamente, em particular em nosso Estado. Some-se a tal a complexa elaboração da extorsiva Guia de Recolhimento das Custas Judiciais. Se paga tudo nessa Guia. Em particular, destaco as variações de recolhimento quanto aos recursos nos juizados especiais, quando então, ocorre fatalmente o sepultamento do direito do cidadão, porque, as variações de pagamento das custas de um simples recurso, provoca a deserção, porque, não permite o complemento, já que uma norma administrativa, mesmo contrariando a norma federal (CPC), assim determina. Nesse passo, essa determinação que viola e ofende disposição literal de lei federal, não poderia ser fincada num Acordo de Juízes dos Juizados, pois, a resolução deles, não visa o sentido de prestar a tutela jurisdicional, mas, sim evitá-la, quiçá por comodidades ou interesses em manter a injustiça cometida. Temos na sede do direito comum, um exame prévio para admissibilidade ou não, dos recursos à terceira instância. Isso me parece mais sensato, mas, ainda assim, ressalta a discriminação eliminatória prestada no juizado. Outro ponto sujeito ao destaque é que a CONSTITUIÇÃO FEDERAL impõe tratamento igual a desiguais. Nem todos têm recursos financeiros à busca de seus direitos. Tal garantia é absurda, e a meu ver, politiqueira e enganosa, aliás, como tudo nesse País, onde o POVO – a classe dominada - não tem direito ao direito.  Vejam, que a cada passo da critica, desponto claramente, toda a intenção do Judiciário em não atender ao cidadão, quer pela conveniência “pessoal”, quer pela materialização transformada no conforto daqueles que exercem o poder de decidir os direitos dos cidadãos. Realmente, isso tudo, não se encaixa na teoria exposta do significado de JUSTIÇA. Quem sabe, em algum momento, haja inspiração naqueles que governam o JUDICIÁRIO, ou o administram, tenham um surto de JUSTIÇA – sentimento, e olhem realmente para o POVO, e lhes faça a verdadeira JUSTIÇA.

                            BOM DIA A TODOS.

sábado, 7 de dezembro de 2013

                                               AMIZADES
                                   NÃO É PRECISO CONHECER AS PESSOAS DE PERTO, PARA TER A CERTEZA DE QUE ELAS POSSUEM CARÁTER E DIGNIDADE. TAMBÉM NÃO É NECESSÁRIO QUE ALGUÉM NOS EMPURRE UM PARA CIMA DO OUTRO, PARA ENTABULAR CONHECIMENTO E PASSARMOS A TER RELAÇÃO ÍNTIMA, AFIRMAR AMIZADE, OU OUTRO TIPO DE RELACIONAMENTO QUALQUER, QUE NOS FAÇA ATRELAR UMA VIDA A OUTRA. TUDO ISSO, DIGO QUE O ACASO FAZ AS CIRCUNSTÂNCIAS SOBRESSAÍREM E DE PRONTO ESTABELECEM UM ENCONTRO INICIAL, GERANDO DAÍ A PRIMEIRA OPORTUNIDADE DE UM CONVÍVIO DE BOA OU PÉSSIMA QUALIDADE, POR DEPENDÊNCIA EXCLUSIVA DAS PRÓPRIAS PERSONALIDADES DOS ENCONTRANTES. CAMINHA-SE NESSE SENTIDO, O QUE QUERO EXPOR E EXPRESSAR SOBRE A LÓGICA DOS ENCONTROS MÁGICOS QUE A VIDA NOS PROPORCIONA, COMO SE TUDO ESTIVESSE ESCRITO NO TEMPO E MARCADO PELAS PONTAS AGUDAS DAS ESTRELAS.  ENTRETANTO, SURGE A IDEIA DE ESCREVER SOBRE A OCORRÊNCIA DAS AMIZADES ESPONTANEAMENTE SURGIDAS DO NADA, E, QUASE TODAS ADVINDAS DA EXTREMA NECESSIDADE DO CONHECIMENTO, TAMBÉM, SOB OS ASPECTOS PROFISSIONAIS. ALGUMAS DELAS SE PERDEM NO TEMPO, E PELO MESMO MODO DESAPARECEM DEIXANDO APENAS UM RASGO NO VÉU TEMPORAL, COMO SE FOSSEM CAUDAS DE ESTRELAS CADENTES, E OUTRAS AINDA, MAIS CÉLERES COMO SE FOSSEM METEORITOS, NUM SURGIR E DISPERSAR ASTRONÔMICOS. DEIXEI POR DERRADEIRO, A MENCIONAR AQUELAS QUE SE PERPETUAM, NÃO SÓ PELA PRÓPRIA ORIGEM, MAS, PELO PASSAR DO TEMPO, JÁ AFILIADAS À GRATIDÃO COMO RECONHECIMENTO DO QUE FOI POSSÍVEL SER FEITO, INDEPENDENTEMENTE DO RESULTADO OBTIDO. SÃO ESSAS RELAÇÕES QUE ME CHAMAM A ATENÇÃO SOBREMANEIRA, PORQUE, EM ALGUNS MOMENTOS, ESSAS AMIZADES TORNARAM-SE MAIS OU MENOS INTIMAS, E ASSIM, PASSAM A SER VIVIDAS MAIS OU MENOS INTENSAMENTE NO NOSSO DIA A DIA. DEFEITOS HAVERÁ EM QUALQUER PESSOA, COM QUALIDADES MORAL E INTELECTIVA SUPERIOR OU INFERIOR, SEMPRE DEPENDENTES DA PRÓPRIA FORMAÇÃO, MEIOS, MODOS E AMBIENTES, CUJA FORJA SEMPRE FALARÁ MAIS ALTO, QUANDO CHAMADOS EM REAÇÃO. ASSIM SE PORTAM, E POR ESSAS OPORTUNIDADES SÃO INVARIAVELMENTE ANALISADAS E SIMETRICAMENTE JULGADAS, AGRADANDO A UNS E OUTROS, SEGUINDO A FILOSOFIA ALCOVITEIRA DO SAUDOSO NELSON RODRIGUES, QUE SINALIZAVA SER TODA UNANIMIDADE SIMPLESMENTE “BURRA”. MAS, NÃO CHEGO A TANTO, OPTO PELA VISÃO DE QUE A UNANIMIDADE SEMPRE FOI UTÓPICA, E PREFIRO ACRESCENTAR “... SE OS DEDOS DAS MÃOS NÃO SÃO IGUAIS...”, IGUALMENTE, ENTENDO QUE POR MAIS LIDERANÇA QUE A PESSOA POSSA EXERCER, USANDO SEU DOM, JAMAIS ALCANÇARÁ A UNANIMIDADE, DECERTO, POR CONTA DA FORMAÇÃO PESSOAL DE CADA INDIVIDUO. VOLVENDO A PREOCUPAÇÃO QUANTO ÀS INTIMIDADES, SINALIZEI NESSE SENTIDO, PORQUE, DEPENDENDO DESSA FORMAÇÃO INDIVIDUAL, HAVERÁ UM CRESCENTE SENTIMENTO EVOLUTIVO, ANALÍTICO, MAIOR DAS VEZES, DOMINANTE. HAVERÁ SEMPRE “OS AMIGOS INTERESSEIROS”, QUASE IMPERCEPTÍVEIS NA BUSCA ÁVIDA DE UM BENEFICIO IMEDIATO, E, FINALMENTE, ÀQUELES QUE ADMIRAM, POR CONTA DE (SUA) RECONHECIDA “INFERIORIDADE”, ANTE À SUPERIORIDADE AMIGA, PORÉM, COM O CORAÇÃO VOLTADO AO DEVOTAMENTO INQUESTIONÁVEL ÀQUELA AMIZADE, TÃO QUERIDA E DESEJADA. ESSAS AMIZADES RECHEADAS DE ENTUSIASMO, ÀS VEZES, BEIRAM AO EXAGERO, EIS QUE, TÃO REVELADORAS DE INTENSA ADMIRAÇÃO, QUE ACABAM SE TRANSFORMANDO NUM ORGULHO EM TÊ-LAS TÃO PRESENTES EM NOSSAS VIDAS. DE PARTICULAR ATENÇÃO, CHAMO À ORDEM DESSE GRANDIOSO GRUPO DE AMIZADES QUE TENHO, E, RESSALTO ALGUMAS QUE SOBRESSAÍRAM EM MINHA VIDA, TAMANHA SUAS IMPORTÂNCIAS, E, AS RELEMBRO COM EXTREMOSO CARINHO, PORÉM, NEM OUSO DECLINÁ-LAS PARA EVITAR FERIR SUSCETIBILIDADES, MAS, POSSO RESSALTAR SEM DÚVIDA ALGUMA, OS MEUS IRMÃOS DE “SANGUE”, E OS QUERIDOS IRMÃOS ADJUTÓRIOS DE PARTICIPAÇÃO INTENSA EM MEU VIVER. HOJE ESSES PRÓXIMOS QUE DIGO DO DIA A DIA, PODERÃO COMPREENDER QUE FALO DELES, PORQUE, NÃO HÁ RETROCESSO DOS “AMIGOS PRA SEMPRE”.  VOLVO A MEU MOMENTO DE ESCRITA ÀQUELES QUE, TUDO FAZEM POR COOPERAÇÃO, NO SENTIDO DE ME AJUDAR A ENFRENTAR A GRANDIOSA RESPONSABILIDADE SOCIAL E RELIGIOSA, DE SER PAI, SER HUMANO, INTERESSADO NUM MUNDO MELHOR, MAIS ALEGRE, E CONSCIENTE DA PARTICIPAÇÃO DE CADA QUAL, NESSA CONSTRUÇÃO TERRENA, SEM OLVIDAR ÀS CRÍTICAS, QUASE SEMPRE IMPERIOSAMENTE IMPORTANTES,  QUE VISAM À BUSCA DA VIDA QUE A TODOS DEVIA INTERESSAR, E QUE UM DIA COM TODA A CERTEZA, IREMOS PARTICIPAR. NESSE PASSO, POSSO REGISTRAR QUE PONTUALIZO A IMPORTÂNCIA DESSAS AMIZADES, ALGUMAS ADVINDAS DO INESPERADO, MERECENDO DESTAQUE AS QUE RECEBO COMO LUZ DO CRISTO SENHOR, DECERTO À SOMBRA E IMITAÇÃO DE SUA OFERTA A SEUS “AMIGOS” APÓSTOLOS, SERVINDO DE PARÂMETRO PARA NOSSA BUSCA DIARIAMENTE. ENFIM, RESTA-ME AGRADECER A TODOS DESSE UNIVERSO DE AMIZADES, E, COMO DISSE ANTES, DEDICO A TODOS NUM ALINHAMENTO À CONSIDERAÇÃO CRISTÃ, A IGUALDADE DE TRATAMENTO E LHES DISPENSO O MESMO AMOR A MIM DEVOTADO. SAUDAÇÕES A TODOS VOCES, E, SE ME PERMITIREM GOSTARIA DE CONTINUAMENTE LHES DESEJAR SUCESSO EM TODOS OS SEUS EMPREENDIMENTOS.

                                   ADVOGADO, ESCRITOR, JORNALISTA.
         A VIDA DIFÍCIL DO ADVOGADO
Endereço essa crônica critica a qualquer pessoa do Povo, de modo a demonstrar como se tornou difícil advogar – literalmente – não só no Estado do Rio de Janeiro, como, no País, e se chegar ao conhecimento daqueles que podem e devem fazer algo, realmente sério, a fim de mudar esse quadro horrível que nos é postado para o exercício pleno da advocacia. A começar pela tragédia que é imposta aos acadêmicos, com os cursos de Direito banalizados à condição única de pagamento de mensalidades, e de há muito, obedientes ao dito “pagou levou”. Assim, por essa infelicidade, os diplomados dão verdadeiros vexames nos exames de conhecimentos-testes implantados pela Ordem dos Advogados do Brasil, a meu senso, imprestáveis a toda ordem para a prática forense, porque, tal avaliação nenhum benefício traz para o candidato, nem importa em sua essência ou fundamentalidade na formação do profissional, e beiro ao exagero em dizer, que se trata de mais uma fórmula de se ganhar dinheiro à custa de um desproposital exame. Digo assim porque, vemos (o universo jurídico é quem se manifesta) proliferar dia após dia, magistrados, promotores, advogados que têm uma pós-graduação “dando aulas”, como se fossem eméritos professores. Não os critico por serem “atuais professores”, mas, porque, vulneráveis, franzinos e de parcos conhecimentos jurídicos, muitos sequer têm experiência de vida, e por isso, transmitem um sentimento metálico do direito, divorciado da emoção natural dos sentimentos de cada agente integrante da causa em seu exercício pleno. Ouvi de muitos sobre esse modo e método de interpretação, meus velhos mestres – Catedráticos em ciência jurídica. Atesto também, que nunca se poderá separar o sentimento da alma humana, quando da análise e julgamento de cada causa, porque, ela tem sempre como fato gerador o uso e o costume, a ação, a reação e a omissão, do ser humano, em qualquer circunstância e, por qualquer modo que ela surja, em todas as áreas que o direito seja exigido. Assim, não se observando tal parâmetro quase sempre resulta numa decisão injusta, eis que mal aferida, pois, vista sob os olhares da dúvida, da incerteza e até da ignorância do conhecimento, optando-se, por aplicar paradigmas ou semelhanças imagináveis e, que jamais deveriam ser capituladas ou sumuladas, tudo assim aplicadas, para “não se perder tempo”.-
Vemos em todos os anos, a vergonhosa (eu me reservo direito de declarar assim) “informação” pela Ordem dos Advogados do Brasil, anunciando com “inusitado prazer” que de dez mil, cinco mil, um mil candidatos ao exame da ordem foram reprovados;  
A situação é tão ridícula que a instituição, denuncia a reprovação em percentuais de 80%, 70%, ou sei lá quantos por centos, sustentando a bandeira da “transparência”, ao invés de “anunciar com cínico prazer”, porque, não fiscaliza as Faculdades-Financeiras, ao longo dos “períodos letivos”? 
Dirão-me os críticos, certamente, que “não se poderia invadir a interinidade escolar” para que se cumprisse essa meta preventiva, por um meio e modo, quiçá ser produzido através de uso de suas atribuições de fiscalizadora do exercício profissional, como “uma antecipação de tutela”, buscando pelo veio da legalidade, se necessário, autenticação legal, por substituição, ante as tantas leis absurdamente editadas, por esse, sempre “capcioso e politiqueiro” legislativo, para demonstrar a sua utilidade real em beneficio do povo. Por certo, esta seria uma lei aditada ou emendada ao EOAB – Estatuto da Ordem dos Advogados do Brasil, no sentido de lá na frente, cumprir sua grandiosa missão em beneficiar o interesse público, o coletivo. Deste modo, fiscalizadas as Faculdades, estas formariam sim verdadeiros profissionais do direito - advogados - e, criando base sólidas para o exercício pleno da advocacia, e de consequência, bons Promotores, bons Juízes, bons Desembargadores, bons Ministros, enfim, todos motivados e competentes, estruturados para dar produção e solução às lides, com um mínimo de compreensão razoável do que se deu às desavenças, o sentimento e a sensação de JUSTIÇA. O que vemos hoje, não é só a revolta do perdedor (nome absurdo que se dá a parte vencida), mas, também, a insatisfação do vencedor, porque, não se conseguiu o suficiente, o “inimigo” opositor à pretensão, culminando por desagradar aos dois lados. Afora outras inúmeras decisões, absolutamente estrábicas, descompassadas à lei, e com grave violação às regras ditadas na Constituição (Carta Magna), e, que hoje não passa de letra morta, em muitos casos “resolvidos”, lá pelos cantos dos juizados especiais, cujas decisões ditadas em nome da celeridade, oralidade, simplicidade etc.. Outrora, escrevi sobre a incompreensão de como os juízes togados, simples e cegamente confiam nos juízes leigos, homologando suas sentenças sem maiores exames ou indagações, ainda que, em afronta às normas infraconstitucional e constitucional, sem imaginar que, como irá sofrer o prejudicado e nas dificuldades na busca da reavaliação do injusto praticado.
Isso tudo, feito em nome da citada celeridade e de outros “benefícios” pertinentes aos juizados, mas, sobretudo, na elaboração do relatório percentualizado de demonstração de resultados, esquecidos da sua principal finalidade a de exame de causas sem maiores complexidade. Muitos casos, porém, levados a exame, são complexos. Não são observadas regras simples de natureza constitucional, e maior das vezes “resolvidas”, ainda que recorridas, nesse respeito, não se consegue modificar nas Turmas Recursais, e daí em diante, restando o quase impossível, buscar o beneficio do Recurso Extraordinário, minguado à mísera oportunidade de uma repercussão geral, quando não afastado na origem, por conta da ausência de requisitos. É muito difícil advogar, embora, o advogado possa usar de todos os seus conhecimentos, mas, sofre os estanques procedimentais no curso processual, e, para piorar a situação, ultrapassada aquela fase da decisão do juízo leigo, a parte vencida se quiser usar dos meios recursais, terá que dispor do pagamento integral de todos os custos judiciais. Endereço também, crítica à tabela de custas judiciais, editadas de forma confusa e complexa em seu preenchimento e recolhimento, e com a grave advertência de que é impossível o complemento deles nos Juizados, por conta de um simpósio ou reunião de juízes de juizados, embora, haja lei superior (federalizada) que assim o permita, de modo a adentrar àquela “via crucis” antes referida. Faço essa crítica, pois, o que mais interessa nessas soluções de lides, é a estatística dos tribunais, sua arrecadação, ainda que o desserviço seja tão escandalosamente, realizado. Lamentavelmente, é essa a caótica situação, e, estranho por qual razão, ninguém se levanta para gritar contra essas aberrações mercantilistas, ocorrentes, nesse exíguo processamento, e, na impossibilidade de se prestar a tutela jurisdicional em favor do Povo.-

Noutra crônica, escrevi a respeito da “ditadura dos impostos”, e máquina do judiciário também é parte integrante desse complexo ditatorial. Deste modo concluo, que com maior preparo jurídico, a meu sentir, que o “mundo jurídico dos processos nos juizados” resta inapropriado para o “consumo” do Povo. Pior ainda, está a Justiça comum, neste aspecto. Levanta-se e reclama-se contra isso tudo, mas, a impossibilidade de seguimento processual pela carência financeira, resulta, sobretudo, na afirmação de que o acesso a justiça esta cada dia mais longe do povo, por conta da deficiência estrutural, com base no fato gerador, cujo defeito vem desde a faculdade. As consequências de uma frágil instituição (OAB) pesam muito, na administração da justiça, aliás, ela fora criada com esse objetivo maior, mas, ao que parece e assim a vejo há algum, a terrível missão de “punir” advogados, por conta de sua própria ausência na participação na formação dos profissionais. A justiça do Trabalho, longe de ser uma instituição endereçada a resolver questões pertinentes a sua pasta, tornou-se verdadeiro balcão de negócios, primando sempre, quando da resolução nos embates trabalhistas, em dilacerar as empresas, sobretudo, excedendo em muito nos créditos em favor dos “empregados”, observando-se um protecionismo, criando rancores pela desproporcionalidade e desigualdade de tratamento. Há algumas décadas atrás, ainda se compreendia a necessidade de proteção ao trabalhador ao exagero citado, mas, hoje o que se vê, tão somente, a unilateralidade empregada, direitos inexistentes consolidados sem prova efetiva de sua ocorrência, porque, resta a cargo do Empregador demonstrar de forma individualizada o rebatimento às pretensões trabalhistas requestadas, contudo, ainda assim, dificilmente compreendida, porque o empregado (não o trabalhador) tem sempre razão, embora de péssima qualidade e qualificação. Isso porque, grande parte dos juízes do trabalho, quase sempre arrogantes, pelo poder da pena que se lhes conferiu, e, se mantém ainda, como verdadeiros “cobradores de impostos” do Governo, efetivos fiscalizadores e “punidores” daqueles que, sobrecarregados com impostos, taxas e outros encargos que de outra banda os Governos se lhes impõe, outra alternativa não têm os empregadores, senão, “fechar suas portas”, e demitir seus empregados, e como sempre acontece, ficam sendo acionados por direitos “adquiridos” na sede dos juízos. Sequer em algum momento, são apreciadas as condutas dos empregados. A falta de cumprimento de suas obrigações para com o patrão, até mesmo na produção e no seu emprenho, sequer se pode cogitar, porque, logo afastadas por não servirem de critério para ao menos, “suavizar” o encargo condenatório. Termino, pontuando, que se há de levantar uma bandeira de “ajustes” no sistema judicial, procedimento, formação profissional, de modo que, a chancela do cumprimento do dever legal na prestação jurisdicional seja ao menos, justa e equitativa proferida apenas nos termos da lei, sempre acompanhada da sensibilidade e razão, nunca de uma lógica imaginária da cabeça de cada um. Bom senso, e imparcialidade. Quem tiver ouvidos que ouça.-