PENEIRA FUTEBOLÍSTICA NO VASCO DA GAMA
Meus
amigos leitores constatei em data recente, o que é a PENEIRA FUTEBOLÍSTICA “pessoalmente” no Centro Técnico do
CLUBE DE REGATAS VASCO DA GAMA em ITAGUAÍ – cidade do Sul Fluminense, e posso
afirmar com toda segurança que trata-se de um verdadeiro engodo, autêntico
“engana trouxas”. Digo isso e dessa forma, porque ao inscrevem “os candidatos
ao teste” jovens que variam idade entre 13 a 17 anos (1995 a 1999 e ou até 2000) cheios de sonhos, que
se submetem a tal peneira, marcada para chegarem as sete da manhã e ou, à uma e
meia da tarde, para durante três dias-teste, ao preço de R$ 40,00, considerando, sobretudo, que todos portam seus materiais – chuteira, caneleira, meião, calção
e camiseta. Interessante frisar que a quantidade de inscritos gira em torno de
oito times armados na hora da preleção, sendo oito times de manhã e oito times
a tarde. Assim, considerando a quantidade de inscritos (176 garotos)
multiplicados pelos quarenta reais, o Clube Vasco da Gama arrecada em torno de
R$ 7.040,00 (sete mil e quarenta reais). Pois bem, isso não seria
significativamente fraudulento, se os “professores-técnicos”, e seus
“assistentes” não procedessem da forma cínica e covarde com os ditos meninos e
seus responsáveis, estes ficam horas ali, distantes dos campos de treinos de
modo que em nada interfiram, (acho até justo e lógico esse distanciamento)
então, ditos técnicos “ficam” literalmente assistindo do lado de fora do campo,
como mero observadores, pois, sequer portam uma prancheta ou papel para
anotações. “Essas observações técnicas”, sobre os garotos e suas qualidades,
dificilmente são “notadas”, pois, todo o
teste é realizado sem qualquer numeração ou outro modo que se os identifique,
então, é quase impossível conhecer as qualidades de cada um, nos parcos 20 ou
30 minutos de “verdadeira pelada amontoada” já que entram em campo, cada qual
na posição declinada, tudo, sem a menor organização ou orientação. Nesse
“teste” acontecem situações minimamente estranhas e reprováveis. Os meninos
logo que escalados e divididos em 11 para cada lado, e depois de jogarem
vinte/trinta minutos, os testes são
encerrados, e no teste final estes garotos têm que ficar sentados até o término
dos treinos dos oito times à beira do campo, até ouvir a decisão final –
APROVADOS OU DISPENSADOS. Entrementes, após os outros dias de treino são dispensados para novamente estarem
nos horários marcados para o dia seguinte, e ao final desses três dias ,e do
“expediente” sob sol forte da manhã e da tarde na região de Itaguaí. Ao serem
“literalmente” rejeitados por essa “estranha peneira” de 176 meninos, menos de
20 dentre todas faixas etárias referidas dos meninos, são “aprovados”. Pior
ainda, é que tomamos conhecimento pelos próprios, em conversa sobre o
resultado, destaca-se a
revolta-silenciosa, porque, no momento da preleção inicial, são questionados
“quem os indicou” para fazer o teste. Esse tal Q.I. (quem indica) é a prévia
indicativa que serão observados com maior interesse. Tal situação mais tarde, é
resultante da “aprovação” dos candidatos indicados – passam no teste “esses
indicados” - e declaradamente, na frente dos demais dispensados, é dito a tais,
que terão que comparecer no dia seguinte para disputar uma partida com os “já
federados”, ou seja, atletas já vinculados na Federação Carioca. Pois bem,
aqueles meninos sonhadores em passar pela “Peneira”, meio que desconcertados e
decepcionados com a decisão dada por tais “professores-técnicos”, com suas
rejeições, apesar de muitos entenderem que fizeram “bom teste” e aguardavam
ansiosos por uma aprovação, ou até mesmo, por um mísero elogio, e conseguiram
apenas, um “agradecimento por comparecerem”, acho mais pelo que pagaram do que
o verdadeiro agradecimento presencial, e saem sem qualquer esperança de um novo
teste com tempo suficiente para “mostrarem serviço”, sem acreditar como foram
reprovados, se sequer eles (professores-técnicos) tinham feito quaisquer
“anotações de suas atuações nesses três dias de testes”. Muitos desses garotos,
sequer tinham recurso financeiro para despender os R$ 40,00, pois, suas mamães
e papais tiveram que suprir, quem sabe, até mesmo uma compra de alimentos, mais
consistente, mais nutritivo e que custa mais caro, na vã tentativa de ver como
resultado o inicio do grande passo a realização do sonho do seu menino. Tudo
jogado fora em apenas três dias. Sonho de um futuro bem remunerado, quem sabe
entre aqueles dispensados, não estariam grandes craques, mas, por conta de uma
estúpida ambição financeira, para cobrir gastos de aluguel do Centro Técnico e
“funcionários”, pouco importando o abortamento do sonho de cada
menino-sonhador. Destaco aqui, que presenciei muitos meninos com habilidade
sobressaírem nos testes, contudo, os vi também, ao final do terceiro dia, irem
embora, cabisbaixos e tristes, pois, reprovados, não tinham indicação de
alguém. Pergunto-me: qual o critério, que os tais técnicos-professores usaram
na escolha dos aprovados? Sinceramente, sou advogado há mais de 45 anos, tenho
67 anos de vivência nesse mundo de Deus, lecionei por alguns anos, sou viajado
e conheço muitas cidades e seus sotaques e suas gentes, nesse Brasil –
continental, carrego comigo experiências políticas, joguei futebol amador em
diversas modalidades (campo, salão e areia) representando diversos clubes, e
associações esportivas, jamais vi tanta “sacanagem”, (perdoem-me o termo, mas,
é o mais apropriado ao momento) com aqueles pobres meninos. Quanta maldade, e
por certo o ilustre Presidente do Vasco, como repetição do ex-Presidente LULA,
também, não deve saber de NADA o que acontece em seu Clube, ou nesse
Departamento, apesar das inscrições serem feitas lá mesmo, em São Januário-
sede do Vasco da Gama. Anteriormente falei sobre o CINISMO E A COVARDIA dos
técnicos-professores da vergonhosa PENEIRA, porque, em VINTE ou TRINTA minutos
não se avalia ninguém, ainda mais, em três dias. Enquanto uns jogam, outros
ficam sentados no gramado atrás do gol, sem qualquer aquecimento, ou cuidado
especial de algum preparador físico. Na visão profissional o craque ou atleta,
começa exatamente em quinze a vinte minutos se aquecer para entrar literalmente
na partida, aliás, é o que vemos em todos os campos do mundo do futebol, mas,
ali não aconteceu isso, pois, ao apito final do “juiz-membro da
seleção-peneira”, outros dois times, já entram em campo e se preparam para o
inicio de “outra partida”. É a parte avaliatória. Absurda e inútil, porque,
ninguém avalia nada, absolutamente nada, por certo, somente, o “quanto entrou
no Caixa do Clube”, para pagar o uso e conservação da grama do Centro Técnico,
ou talvez, a limpeza do vestiário, onde os pobres meninos trocam de roupa.- O
que mais dói ainda, é que o Presidente do Clube Vasco da Gama, também político,
e eleito pelo povo, não deve saber que
isso acontece sob suas vistas e administração, uma “peneira” politiqueira,
vazia e desestimulante aplicada duramente sobre jovens que exauridos em suas
forças, apresentaram suas qualidades e técnicas em míseros trinta (30) minutos,
sem serem literalmente percebidos, porque, os INDICADOS por uma política barata
e imoral, já estavam “aprovados” desde muito antes de por o par de chuteiras e
adentram ao campo de teste. Preciso Sr. Presidente ROBERTO DINAMITE, tomar as
rédeas, e de cartão vermelho em mãos expulsar os técnicos-professores lá do
Centro Técnico de Itaguaí, onde o Sr. Paga o aluguel, e aos benditos
“examinadores”, para que se ponha um basta, na exploração dos pequenos e seus
pais. Que minha manifestação seja um alerta, um chamamento de atenção, de modo
que se ponha um ponto final, nesse comportamento que entendo como criminalista
que sou, verdadeiro ESTELIONATO.-
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