terça-feira, 21 de junho de 2011

maria da conceição ferreira - eterna amiga

Meus amigos, hoje me permito escrever sobre este personagem que vivificou minha vida, mexeu verdadeiramente comigo lá no fundo de minha alma. Sua história de vida, lateja em minha mente, como se me mandasse escrever sobre Ela, seus modos e comportamentos, suas ações e até atitudes rocambolescas, super engraçadas. Pois bem, nesta manhã, de sol irradiante, e grande calor logo cedo, um brilho especial do sol, exatamente na passagem do sétimo dia de seu falecimento, me dirigi a Igreja de São João no Centro de Niterói, para assistir a missa de sétimo dia por seu falecimento, porém, não havia missa, mas, sim, exposição do Santíssimo. Olha só que grandeza de momento. Orei, como dizia Ela, em seu prol, clamando ao Senhor Jesus, que a acolhesse junto a ELE, no céu, porque Ela era minha sogra querida, e sempre pautou sua vida na missão de DEUS, cumprindo seus Mandamentos, como se desenhasse sua caminha rumo a eternidade de DEUS. Assim, relembrou de suas falas e suas conversas comigo, nas muitas vezes que estivemos juntos, quer em Brasilia, quer no Rio de janeiro, maior tempo em Maricá-RJ, onde morou comigo por cerca de 90(noventa) dias ou mais. Num começo de vida, contava Ela, suas estrepolias e rocambolescas cambalhotas, lá na praia de Atalaia - em Aracaju - SERGIPE,  sua terra natal. Não sei, mas a primeiro instante quando a conheci, logo após  os primeiros encontros com minha amada Fátima, filha adorada por ELA, vi surgir naquele momento um grande elo de sangue nativo de sergipano, já que meu avô Manoel Pereira de Sant'Ana, era natural de Sergipe. Que coisa engraça, disse-me Ela uma vez, " em nossas veias, corre um sangue nativo de lá", e por isso, DEUS nos aproximou, trazendo voce do Rio de Janeiro, para encontrar-me em Brasilia, mas, "vindos do Sergipe". Quantas histórias de suas andanças, de sua criação, seus mergulhos e cambalhotas nas ondas de Atalaia, contadas essas coisas de menina-moça, sob risos de gargalharmos, tamanho prazer que sentíamos com as descrições dos episódios Mais, tarde casando-se, veio demonstrar seus respeitos á Lei de Deus, firme na fé e na convicção, teve seus filhos em numero elevado, e se me lembro bem, ao todo de 11(onze) e antes de sua morte, só restavam oito(8). Mesmo com esse número significativo de filhos, enfrentou a vida com galhardia, respeito e ordem nas coisas naturais e de DEUS, obediente ao senhor ao extremo, a ponto de ver seus filhos criados numa linha respeitosa e os educado para vida, sob o comando da honestidade e respeito às Leis. Briosa e temperada, conduzia sua família com liderança e força no Senhor Deus, que aplacando suas dores, a elevou à sua eternidade, para que não sofresse mais, as dores da terra. Criatura admirada, por seus longos anos de sobrevivência á dureza da criação daquela prole, maioria homens, e severa vigilância sobre todos, em destinação maior às meninas, em razão dos modos e dos tempos. O seu caçula se reservou a lhe acompanhar até seus dias finais, mas, sempre vigiada e cuidada de perto por todos, ainda que morando alguns longe de sua casa, porém amando-a tão próximo que não sentia quase a ausência deles, quando se destinava a ficar com uns e outros. Em seus derradeiros dias, pude confortar-lhe algumas dores, abraça-la e deliciar-me ainda assim, doente e cansada, com algumas histórias de seu passado. A vi feliz e serena, apesar de tudo. Encantava-me a cada dia, a força estupenda dessa mulher vitoriosa. Seus olhinhos sofridos, mas, altivos e brilhantes, revelavam a sensação do dever cumprido - sua missão de mãe, maravilhosamente realizada. Ainda em ultima instância terrena, brincávamos com troca de palavras, e frases de efeitos, no leito do hospital, quando lhe sugeria a tomada de medicamentos e alimentação, porque queríamos ir a praia "surfar", cuja resposta, me dava com uma gostosa risada, o que me mantinha, creiam, com uma esperança de uma reação imediata, como que, amanhã estarás de alta e iras a praia comigo. Infelizmente para o mundo material, ficamos neste diálogo, porque a minha amada sogra, restou por adormecida nos braços do Criador, segundo a sua vontade. Pude, ao retornar de seu sepultamento, no meu canto escondido, escrever-lhe um texto, sem ideia de conto ou poesia, ou verso, mas, simbolizando o elo que criei entre Ela e meus Pais, cujo teor transcrevo abaixo:-
MARIA DA CONCEIÇÃO - ANETE, como gostava de ser chamada =
Serenou seu encanto com a partida ao céu. Lá encontre os meus amados, que há muito se foram, e agora te aguardam no horizonte de DEUS, lá na eterna fonte , onde só os escolhidos bebem água viva. Ricos somos nós, que ficamos neste hiato entre o espaço e a espera, na esperança do encontro lá no alto, quem sabe num amanhã, quando ainda teremos a esperança de saber nos conduzir como nos ensinastes. Hoje, sabendo que TU não sente mais dor, nem paixão, e oras com alegria do saber, que aqui, esperamos igual a TU para em DEUS crescer. Sei que há chegar a nossa hora, mas ajude-nos orando , para quando formos embora, irmos sorrindo, e não chorando. Por ti sabemos, com teu rosto manso, que enquanto estavas aqui conosco, não vimos na sua dor um só pranto. Por isso, vás, minha alegre amada, ao encontro daqueles outros que te falei, foram iguais a TI, que nos ensinaram o caminhos dos santos. que a Paz de DEUS permaneça contigo para sempre. beijos carinhos de seu genro.-

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