segunda-feira, 6 de abril de 2015

A VIAGEM - MISTO DE TRABALHO, VISITA E LAZER

A Semana Santa se avizinhava, e EU já estressado com as minhas atividades profissionais, absolutamente esgotado, por conta da morosidade insana dos processos, mormente àqueles, nos quais tenho dinheiros a receber e, interesses direto num sucesso processual cada dia mais duvidoso, ante a inoperância e incompreensão do Judiciário na solução lógica das lides, não só as que defendo, mas, quase em todas as que tomo conhecimento, parecendo que as Leis do Brasil, têm outro sentido por aqui, já que aplicadas a cada caso, as decisões são absolutamente inimagináveis.Sim, mas, por conta da parada da Semana Santa, resolvi sair de carro com destino à cidade de Roncador no noroeste do Estado do Paraná, na busca da baixa de meu vinculo com aquele Município, onde fui Procurador e Professor há mais de 30 anos passados. Pois bem: Partimos em direção à cidade de Roncador no sábado pela manhã, por volta das 07:30 hs, levando comigo a minha Companheira, nessa empreitada, já que tínhamos como projeto ir até o Estado de Santa Catarina, precisamente na cidade de Porto União, onde la se encontra o filho Phelipe, jogando pelo Clube local (F.C.Porto União-SC), eis que, no sábado, dia 04 de abril, Ele iria estrear no Campeonato Catarinense, e assim, prevemos retornar a Niterói-RJ no dia 05 de abril domingo. Narro nossa viagem, em três importantes partes, porém, as particularizações dessa viagem, e as comodidades de pilotar um grande carro (nosso POLO 1.6 -Volkswagen -2008/09), foram o ponto máximo de prazer, que desfrutamos desse salutar "sacrifício" a que nos expomos, viagem longa para um só motorista, mas, superado com certa tranquilidade. A nossa ida, com os atropelos naturais, como a confusa entrada e saída na passagem por São Paulo, pois, as placas e direcionamentos lá existentes, foram feitas para Paulistas e não, para visitantes. Realmente, um tanto quanto complicada, e, com informações alternadas e sucessivas, impondo a qualquer equivoco ou passagem, um retorno longínquo e complicado. A partir do "achado caminho" de acesso à Rodovia Castelo Branco, seguimos viagem sentido Avaré - SP, e em seguida a Ourinhos - derradeira cidade divisa com Paraná. Enquanto claro o dia, apesar de nublado, o tempo estava firme e fazia calor, só esfriando à noite, por volta das 20:30 hs, quando chegamos à cidade de Campo Mourão - PR, sob intensa chuvarada, o que nos obrigou a buscar hospedagem, antes da cidade destino. Dia seguinte, Domingo de Ramos, permanecemos em Campo Mourão - PR, para assistirmos a Missa de Ramos, na Igreja Matriz de São Jose, com celebração pelo Bispo, e foi  realmente muito linda, com entronização da Procissão de Ramos, aliás, linda, como todas as celebrações eucarísticas, porque, ainda preservam certas ações comportamentais "antigas" nas missas. Após, passeamos a pé, por alguns lugares e almoçamos, e no final da noite fomos a uma pizzaria fazer o lanche da noite, e nos preparamos para a retomada da viagem do dia seguinte: Segunda feira, dia 30 de março. Logo depois do café da manhã, o tempo estava firme, o céu limpo, nem parecia que nos dias anteriores tínhamos enfrentado chuva forte, e assim,  fomos em direção à cidade de Iretama -PR, onde morei por primeiro, e em seguida, à Roncador - PR, sendo necessário esclarecer que as estradas como quase todas de nosso trajeto no Paraná, estavam em perfeitas condições de uso e conservação, e de lá (Iretama-PR) direto a "Nova" Prefeitura (pra mim, risos) já que a 30 anos atrás, era em outro local. Fomos recebidos com muito esmero e atenção, num primeiro atendimento pela Secretária da Prefeita, moça muto educada, aliás, como todos os demais, e, encaminhados à sala da Prefeita que se encontrava em outro local do Município. Lamento muito não tê-la conhecido. Em seguida pelo douto Procurador Municipal, que convocou o assessor de Imprensa, para fotografar e registrar nossa presença, inclusive, se fez presente uma Ilustre Vereadora. Logo após expor meu "assunto", mostrando documentos da época, solicitaram permissão para extração de cópias, tendo eu, concordado imediatamente, porque, as fotos de minha época, devem ter se perdido, pois eram pessoais com o Prefeito, já falecido. Assim, por volta das 13hs, encerramos nossa visita a cidade de Roncador, deixando acertado o compromisso maior da minha missão, (baixa nos registros junto ao INSS), para que eu possa começar a fazer contagem de tempo de serviço, com finalidade de minha aposentadoria. Cumprida a primeira Etapa. Então, depois do almoço, saímos em sentido a Foz do Iguaçu - PR, tendo chegado ao Hotel San Rafael - Centro da cidade - por volta das 17hs., pois, o conhecia de anterior oportunidade, quando viajei à Foz do Iguaçu a trabalho, no ano de 2012/13, acho. Saímos a noite para comermos uns queijos e tomarmos um bom vinho no lado Argentino, visitamos o Duty Free Argentino, nada a acrescentar àquilo que já sabemos, mercadorias caras, e nos mesmos parâmetros do que se adquire no Brasil, nas Importadoras, além do peso desnecessário, guarda de notas fiscais, etc., enfim, nada de relevo e de interesse na compra. Realmente, não vale à pena, a meu ver. Na feirinha noturna, aí sim, comemos bons queijos, bebemos vinho de excelente qualidade, compramos algumas coisinhas, enfim, adoramos esse passeio na Argentina. Lembro àqueles que estão prestes a ir em algum dia, que há horário para ir do lado argentino, eis que, o comércio de lá só abre após as 16hs. Enquanto que no Paraguay só abre pela manhã, a partir das 8:00hs.até as 14hs,  não adianta ir em outros horários, porque, as boas lojas observam tais horários. Há ônibus regulares na cidade, para tais deslocamentos, não sendo necessário, ir de taxi. Dependendo de onde estiver se hospedado, claro. Bom, após tal regalo, da noite anterior, fomos visitar as maravilhosas Cataratas em Foz do Iguaçu. Como haviam chovido durante a semana, coincidiu no dia de nossa visita, o tempo compôs o resto do poema vivificado pela natureza. Que esplendor! Coube a minha esposa, o questionamento: Como pode alguém, não crer em DEUS, diante da maravilha fulgurante daquele espetáculo. Entre as mais variadas posições, e lados, tiramos fotos, ritmadas ora, na maquina fotográfica esgotadas em suas baterias, ora, pelos celulares, que da mesma forma, se exauriram. As escadas e degraus em quantidades incontáveis, iam sendo deixados pra trás, com os avanços para ficarmos ao pé da majestosa queda d'água, que era possível. As outras, poderíamos ter acesso, por meio de barcos a motor, mas, não compramos aquele pacote de visitação, preferimos ir à ponte lá embaixo, e, nos submetermos aos chuviscos pela explosão da queda imensa de água, provocando uma linda cachoeira. Chegamos bem perto, numa outra posição. Agradecimentos in english a alguns ingleses que por algumas vezes nos fizeram o favor de tirar fotos, EU e FÁTIMA, juntinhos, sob chuviscos e outras, não. O caminhar por escadarias abaixo, quilométricas, e por dentro da fechada vegetação, floresta tombada pelo patrimônio da humanidade, eramos surpreendidos, por lindas borboletas, tão diferentes e variadas quantos suas cores e desenhos. Dentre alguns pequenos animais, típicos do local, o que nos mais maravilhou foram os quatis, lindos em suas cores e formas, por sua manchas e anéis, subindo e descendo em árvores, cavucando o chão as vezes, a procura de alimentos. Outro grande espetáculo da natureza. O retorno não o fizemos pelas imensas escadas, mas, por um elevador próprio para todos.Saímos, assim, das Cataratas exaustos, mas, felizes e alegres por constatar que no Brasil temos, preservada uma das Sete Maravilhas do Mundo. Embarcamos de volta, no ônibus ecológico, e só funciona dentro do Parque, e é por ele que se tem acesso à base da descida das Cataratas, e, que sai a toda hora, para o reembarque externo(esse já é por conta própria). O detalhe é que, fomos as Cataratas, pensando que levaríamos mais ou menos uma ou duas horas. Lêdo engano! ficamos por mais de quatro horas, vendo e fotografando cada queda e cada detalhe. Não há como encontrar adjetivo que qualifique melhor as Cataratas que chamá-la de MARAVILHOSA. Uma de obra de arte cujo criador tem o nome de DEUS.Cumprimos assim ainda inebriados a Segunda etapa. Partimos cedinho em direção à cidade de Tereza do Oeste, próxima a Cascavel, e descemos o Estado do Paraná abaixo, em sentido ao Estado de Santa Catarina, particularmente a cidade de Porto União, onde o filhote Phelipe, se encontra defendendo as cores azuis e branca do Futebol Clube de Porto União - SC. E, assim, fomos passando por diversas cidades, entre as mais prósperas, destaco, Francisco Beltrão e Pato Branco. Pilotando nosso POLO Prata, assessorado pela navegadora - ou co-pilota - como queiram entender, com mapa e GPS em mãos, me facilitando em tudo na direção ao nosso novo destino,  chegamos a União da Vitória, cidade que divide os Estados de Santa Catarina do Pará, naquela parte, de Porto União, por volta das 15:30hs, com a ocorrência das paradas naturais. E, ai, naquela mesma tarde, vimos nosso filhote-jogador, e, após aguardar a chegada dos Pais e avó do Gabriel, jogador e amigo do Phelipe, desde os tempos em que eram Coroinhas na Catedral São João Batista em Niterói - RJ, para nos juntarmos e jantarmos, todos juntos. Muita alegria e felicidade, a terceira parte de nossa viagem estava cumprida. Ficamos em Santa Catarina e no Paraná, entre uma e outra cidade, separadas apenas, por uma linha de trem, que serve de divisória, por mais de 04 dias. Cumprimos o preceito dominical, no sábado à noite, na Igreja de Nossa Senhora das Vitórias - em Porto União, participando inclusive, da missa do fogaréu, com cantos gregorianos, e que durou pouco mais de 2:30hs, Muito Linda! já no domingo, dia 05 de abril de 2015, por volta das 06:40hs com malas e companheiros de viagem a postos, nos dirigimos à Curitiba no Paraná, deixando nossos filhotes jogadores em Porto União - SC. Os Pais e Avó de Gabriel, iriam para Curitiba - PR, e os deixei no Aeroporto Afonso Pena, para retornarem ao Rio de Janeiro, pois, já tinham comprado as suas passagens de regresso, e assim, viriam para o Rio de Janeiro por via aérea, e nós, Eu e Fátima, dali partimos direto via terrestre, dando ponto final a nossa aventura. Afora alguns percalços na ida e na volta, com pequenas dúvidas e desencontros de informações na entrada e saída da cidade de São Paulo - SP, nenhum arranhão sofreu nossa empreitada, nem mesmo cansaço, natural, nesses casos, apesar da distância percorrida, e, o golpe final da viagem resolvida em apenas 20 horas dirigindo num só dia, considerando que tivemos tempo seco e pancadas de chuva, de São Paulo ao Rio de Janeiro, e após as 17 horas. considerando ainda, que chegamos em torno das 24:30hs do dia 06 de abril de 2015, à porta de nossa casa em Niterói -RJ. Enfim, essa é a história dessa maravilhosa viagem, como se vê, mista de compromisso, lazer, mas, sempre honrando nossa tradição católica de agradecer a DEUS e a Nossa Senhora por tudo isso que ocorreu em nossa viagem e em toda nossa vida. 
Obs: desculpem algum erro ou grafia, pois, ainda estou sob cansaço!

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