segunda-feira, 18 de maio de 2015

MEUS TIOS, HOJE E SEMPRE!

MEUS TIOS, HOJE E SEMPRE!
MINHA FAMÍLIA, QUEM SOIS!
Nasci em berço de ouro. Moral e Culturalmente. Meus avós, em ambas correntes, eram com suas diferenças, pessoas humildes, mas, dignas e transmitiam seus ensinamentos de como nós, seus netos, deveríamos nos comportar, significando dizer, respeito e educação, como principio basilar de nossa relação futura. Mudamos em muitas coisas, acompanhando a virada do século, com suas evoluções, mas, nunca deixávamos de ter conselhos, orientações e cuidados, sempre ditos na forma mais amena e carinhosa possível. Assim, os sucessores, os filhos diretos das uniões paternas e maternas, crescíamos cercados de carinho, atenções e, satisfação de gostos e vontades, sem que isso, nos causasse algum mal, ou má-formação moral e espiritual.  Os filhos desses avós, em algum momento vivemos pouco, e em outros vivemos intensamente. Do meu lado paterno, tivemos alguma relação maior com os tios, enquanto vivos eram meus avós Sant'Ana e Haydée, com destaque especial para meu avô, que me prestigiou sempre no inicio da carreira de advogado, me responsabilizando por resolver algumas questões de família, e a divisão de seus bens, de forma igualitária de modo a dar a todos, uma proporcionalidade absolutamente idêntica. Com sua morte, e por ter dado a todos a igualdade de direitos, encerrei todo o compromisso que tinha assumido com ele em vida. Do meu lado materno, convivi muito perto de todos os tios, mas, ressalto que antes, vivi grandes  momentos de convívio com minha avó e madrinha Quitéria, que nessa época morava conosco no Barreto - Niterói. Ai, como me lembro dela, rezando a Ave Maria às 18hs, com um radinho de cabeceira, ouvindo Julio Lousada, a voz de ouro do rádio brasileiro.Eu tinha apenas 13 ou 14 anos, e Ela me chamava, e eu sentado no chão ao lado da cama dela, via aquela velhinha linda e maravilhosa, transformar-se num anjo de DEUS. Hora do ANGELUS, dizia! Reze comigo. Algumas histórias ela me contava, sobre si e seu passado, e se me lembro bem, me dizia que seu marido JANUÁRIO JOÃO RAMOS lhe deixara por morte sofrida, quando a minha mãe Helena a mais velha dos filhos, ainda tinha 14 anos; Muitas outras lembranças carrego comigo, mas, queria falar dos filhos dela, dessa guerreira, corajosa, e incansável mãe, e, queria tanto, que  idealizou o agrupamento de todos num so lugar, deixando de legado, e eu pude realizar a partilha e divisão da propriedade, acorda de entre todos. Os seus filhos seguiam na seguinte ordem: Helena - minha mãe. A pouco tempo, fiz em meu blog uma declaração de amor à Ela em forma de poesia, por ocasião do recente dia das mães. E, para falar dela, apenas faço uma referência. Todos os seus irmãos a amavam tão intensamente, que até a sua morte, jamais a deixavam de visitar-lhe, e, quase sempre a todos os domingos. A vontade de minha avó era manter todos os seus filhos sempre juntos e, eles honraram esse compromisso, e, por muitos anos viveram desta forma, unidos e se cuidando, uns dos outros. Depois dela, veio Mathilde - a TIDE. Simples e carinhosa sempre com todos os seus sobrinhos e  filhos, por isso, muito amada por todos nós. Única irmã, e que tinha a posição de intermediadora em tudo que se relacionava a familia e familiares. Em seguida, ANTONIO DE PÁDUA - àquele a quem fiz, também, uma homenagem especial - TRIBUTO A ANTONIO DE PÁDUA - a quem me espelhei como modelo de advogado, e professor. Participava de minha vida, tanto no trabalho, na advocacia desde cedo como Solicitador Acadêmico, assinando comigo as petições iniciais, sem nunca me ter pedido nada mais, que "me ajudar a crescer e me tornar um advogado de verdade", primando pela minha evolução cultural e dignidade profissional. Tornara-se, meu ideário de vida. Deixou-nos com sua maravilhosa esposa, A TIA CIRINHA, a única que ainda, vive, Graças a Deus! Mas, Ele relaxava conosco, indo a casa de minha mãe, para jogarmos horas a fio um apaixonante jogo de buraco. Em seguida SILVIO JANUÁRIO, o campeão de apoio a todos. Incansável, absoluto. Não havia quem lhe pedisse algo, dentro de sua especialidade, que houvesse um minimo titubeio. O FAZ TUDO, como era conhecido entre nós. Como podia uma pessoa ser assim, tão completa, e tão eficiente em tudo que fazia. Construiu nosso prédio, apenas, apoiado por um engenheiro que lhe supervisionava, mas, tudo, tudo, ele comandou. Cito apenas, esse episódio porque outros eles fez e aconteceu. Particularmente, pude participar de outros fatos, como seu advogado, no ramo do direito do trabalho, aliás, ele me pagou um dos meus primeiros honorários, se lembro, foi no tempo em que morei no Centro de Niterói; Era outro craque no jogo de buraco. Por derradeiro, o último filho de Quitéria: JOÃO BATISTA, que nos deixou no dia de ontem, a quem me referi, particularmente no Facebook, como meu amigo e companheiro de muitas viagens que fizemos em cobranças referentes às suas vendas, e processos judiciais, que me confiava como seu patrono. Esse mesmo JOÃO, que me levou a primeira vez ao Maracanã, para ver o seu FLA contra meu FLU. Era a nossa empatia. Jamais me deixara de visitar, quando já morava em Niterói e la tinha meu escritório. Nos seus últimos anos de vida, antes de adoecer, vinha com frequência a meu escritório, e, muitas vezes almoçamos juntos, conversávamos sobre tudo, e, as suas histórias as ouvia com verdadeiro encanto. Lembro de suas palavras: "Estou aposentado; Dircea me deixou; estou a toa, então vim te ver, e ria;" Depois de dar aquela gargalhada me fazia sentir importante pra ele. Nossas conversas variavam tanto, e tantos assuntos eram, que a gente nem se importava com o tempo. Me revelava em nossos últimos encontros, o quanto estava decepcionado com a sua loja maçônica, Grande Oriente, no Paraíso em São Gonçalo, onde já tinha atingido o Grau 33, máximo da Maçonaria. Aprendi como disse antes, muito com ele. Então, aqui encerro minha memória saudosa de meus entes queridos, em que encerram a escalada de ascendentes, nos restando tão somente  Maria Gelsera - a Tia Cirinha, esposa de Antonio de Pádua. Daí em diante, encabeça a fila dos sobrinhos e filhos, a começar de Luiz Gonçalo - o mais velho da Turma, que já é bisavô. Imaginem como ramificamos. Agora sem ascendência absoluta, temos a lembrança, de como era bom vê-los juntos e nos tratando a todos, com carinho e cortesia sempre. Obrigado meus TIOS, MATHILDE, ANTONIO, SILVIO E JOÃO. DEUS OS ACOLHA E OS ABRACE por nós todos, filhos, sobrinhos, netos e bisnetos. bjs do meu coração!

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