segunda-feira, 9 de abril de 2012

UMA HISTORIA DE DOR

UMA HISTÓRIA DE DOR

                        Volto a escrever sobre mais um episódio por mim vivido, desde o início do mês de março, o de meu aniversário em que completei 66 anos, momento que dei início ao projeto de reconstituição física, fazendo todos os exames necessários, clínicos, médicos e laboratoriais, para executar uma hernioplastia traumática e em caráter de urgência, visando à eliminação de duas hérnias (bilateral) e uma umbilical. Depois de constatado que havia necessidade de urgente cirurgia, no entanto, após contato com o médico responsável, melhor me examinando, determinou que eu, me apresentasse no final do mês, precisamente no dia 27 de março, para dar inicio ao tratamento cirúrgico, me dirigi ao Hospital Geral de São Gonçalo, no bairro do Colubandê, na cidade de São Gonçalo, por volta das 12:30 já prevenido e preparado pelo jejum indispensável, e ai, lá postado fiquei aguardando até as 20:00 horas, quando se deu o encaminhamento à sala de cirurgia. A cirurgia, com a aplicação de anestesia por um profissional, cujo nome, ainda não estou sabendo, mas, incutidor de uma mensagem serena, anestesiante, direi eu, alertando-me que a operação deveria durar pelo algumas quatro horas, como de fato ocorreu (quatro horas e meia), tudo sob o comando do médico Dr. Rômulo, jovem e carismático cirurgião, que acompanhado de sua equipe, realizou os procedimentos com especial desprendimento; Logo após, fui conduzido à enfermaria na qual permaneci por apenas doze ou treze horas, porque recebi em seguida alta hospitalar vindo para casa a fim de dar inicio à recuperação pós-operatória, e qual não foi a minha grande surpresa, pois, me deparei com um autentico home care montado por minha dedicada e amorosa esposa. Nessa extraordinária execução de serviços terapêuticos recuperatórios, orquestrada com exímia dedicação de minha amada mulher, que de forma surpreendente consignou nos cuidados terapêuticos eficiência pouco visto até mesmo em profissionais de enfermagem, demonstrando ímpar eficácia, cuja dedicação exclusiva com vigilância diuturna, não deixava sobrar dúvida alguma, não só quanto à existência de um amor apaixonante, como também, porque a prestabilidade do serviço recuperatório viria a ser consolidado com bastante garantia de rápida cicatrização, com o correspondente alijamento das muitas dores antes tão sentidas, agora já tão raras com bastante distanciamento. o que traz de certa forma um grande conforto, e muita paciência para maior evolução do processo recuperatório. Entre os remédios da recuperação, entremeados sempre por uma higienização constante, esterilização até mesmo das mãos das visitas, figuram como uma das imposições à permissão dos contatos, pondo de lado qualquer risco de contaminação. Pois bem, avanço para o décimo dia de tratamento de recuperação física, de um período previamente determinado pelo cirurgião, entre 20 a 30 dias, cercado de muitos cuidados e atenções, principalmente dispensados pela fiel esposa, e de quando em vez, pelos meus meninos, que dentro do possível me dispensavam algumas atenções, preocupados. Mas, o mais importante desse extremoso cuidado, é que já está me permitindo executar algum trabalho, principalmente, assinando requerimentos de adiamentos de audiências, e atendendo a colegas que me visitam, e aproveitam a oportunidade para solicitar alguma ajuda, como sempre acontece no dia a dia de antes. Porém, ainda me sinto enfraquecido, pois o trauma pós-operatório ainda persiste, reflexivo de tal forma que ainda sinto algumas tonteiras, e tremores pelo corpo, certamente por causa do posicionamento a que me vejo submetido obrigatoriamente, ante as dificuldades provocadas pela imobilização, contudo, vou tentando superar a cada dia as situações a cada momento evolutivo de minha recuperação, que se DEUS permitir, ocorrerá rapidamente, me levando de volta ao trabalho ao ritmo normal. Assim, acredito que vai se acabando a minha historia de dor, e “reformado” devidamente.- Um grande abraço e até a próxima escrita.

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